
Muitos ou melhor a maioria dos individuais desta sociedade universal nunca tiveram e não terão chance de fazerem uma psicoterapia do ego ou da alma. E muitos que tem esta chance, não a utilizam por vários motivos, por preconceito, por medo, pelo custo elevado etc.
Porem a necessidade de crescimento é de todos sem exceção, todos almejam felicidade, amor, e paz, todas se movem nesta direção.
A vida se utiliza então de mecanismo e de uma metodologia de transformação eficaz para todos os casos.
Como dissemos a direção e o objetivo da vida é felicidade, alegria, bem-estar e plenitude para todos. A vida não quer sofrimento e dor para seus filhos, somos nós que geramos tais situações.
Existe esta vida em nós e fora de nós.
Esta vida em nós é o que chamamos de Self Verdadeiro, luz interna, Deus interno, centelha de luz. É uma realidade sábia dentro de nós. Esta realidade não se importa com valores periféricos, com normas e regras sociais, não se importa com nossos apegos e ilusões, quer e deseja a plenitude do ser.
A mesma gera o desejo de aperfeiçoamento, a insatisfação constante como forma de mover o ser do comodismo do seguro e estável.
Atraímos em função da nossa necessidade de aprendizado e por sua vez de progresso, situações inúmeras, a maioria delas de dificuldade.
Estas dificuldades que atraímos nos ensinam, nos aperfeiçoam, desenvolvem em nós aptidões, apesar de serem muitas vezes experiências dolorosas.
Estas experiências são dolorosas em função, da nossa ignorância de superfície, dos nossos apegos, ilusões, vícios, de nossa separatividade.
Com a evolução do ser o que era quase insuportável, vira um aprendizado ameno. Nossas dores, são de intensidade proporcional ao nosso nível de consciência.
Quando inconscientes de nós mesmos, a dor real gerada pelas circunstâncias é somada com uma dor falsa, dor esta imaginária, criada a partir de crenças errôneas em relação a nós mesmos e a vida.
Esta dor falsa, a dor da crença errônea é na maioria das vezes muito maior que a dor real, com evolução e o autoaperfeiçoamento do ser, seu nível de consciência se amplia, o que leva a perda progressiva desta dor falsa.
A maioria destas crenças são de forte conteúdo emocional. Conclusões errôneas e distorcidas, a maioria delas geradas na infância e em fase adulta por imaturidade da alma, são reforçados ao longo da vida por experiências diversas, que atraímos com nossas distorções dentro de um ciclo vicioso auto perpetuador.
Ocorre que apesar de atrairmos o que perpetua a crença errônea, e complique a dor, esta mesma situação superficializa a dor, isto é, levam a para o nível consciente, quando então o ser cansado de sofrer opta por uma nova conclusão desta vez porem saudável.
O que significa que houve um aprendizado, e esta área especifica se fez luz e ela passa a gerar felicidade e harmonia.
Todas as nossas partes escuras geram dor, a vida trabalha cada uma delas até libertá-la, e fazer luz naquele ponto.
A ignorância gera dor, a separatividade gera dor. Porem a escolha da separatividade e ignorância é nossa, nós é que resistimos a luz que há em nós.
A ignorância que aqui falamos, não se refere a falta de cultura ou desenvolvimento intelectual, mas da opção de uma visão estreita e apegada do mundo, que é uma opção pessoal.
Dá mesma forma que a vida trabalha nossos pontos escuros até a sua libertação, a vida também continuadamente nos dá todo tipo de chance, de estimulo de luz e expansão, muitos são os sinais, muitas são as portas que continuadamente se abrem para nos levar ao aprendizado e crescimento pessoal.
Algumas destas circunstâncias geradas pela vida, nós fazemos valer aproveitando a oportunidade e seguindo rumo a expansão, mas em alguns aspectos resistimos a qualquer custo, apesar de todas as oportunidades e sinais, permanecemos surdos e cegos para tais verdades e optamos pela resistência e o fechamento em nós mesmo, quando então a vida se vale de outros mecanismos com o objetivo único de fazer-se luz, plenitude e harmonia.
Como dissemos, a vida se utiliza de meios para crescer e transformar o ser.
Alguns destes métodos são pessoais, outros universais.
Os universais:
A necessidade de um conhecimento sistematizado (ciência);
O desejo de progresso, insatisfação, desejo do aperfeiçoamento;
A necessidade do trabalho, como forma de gerar subsistência, segurança;
A necessidade de nutrição afetiva, relacionar-se, amor;
Os pessoais – isto segundo as necessidades individuais.
As oportunidades;
As dores.
Somos movidos por todas estas forças internas e externas que tem como objetivo único fazer melhor o ser, livrá-lo da ignorância, da separatividade, de suas negatividades e das suas conseqüências auto geradas de dor e sofrimento.
A dor é o último recurso, gerado por nós mesmos, para nossa própria salvação.
Muitas são as formas de aprendizado como relatamos acima a dor é apenas mais um deles e talvez o mais primitivo e por isto mesmo o recurso último, porem infalível.
A vida dentro do ser deseja como já dissemos expandir, plenificar, transformar em luz, amor e paz toda sombra, egoísmo e tormento.
Vivemos um grande psicodrama, o drama da vida e existência é a nossa cura, temos insights constantes, vivemos muitas situações, muitos papeis, todas situações que nos permite a cura e a libertação de nós mesmos.
A vida é também uma escola de aprendizado vivencial.
É uma escola e psicoterapia que atende a todos sem distinção de cor, nacionalidades, raça, credo religioso, ou condição socioeconômica é acessível a todos, gratuita e amplamente eficaz, e conduzida pela sabedoria, e amor de Deus.
Torna-se consciente deste movimento educador e curativo da vida torna este método universal muito mais efetivo, rápido, e leve, principalmente quando aderimos a ele observando e lendo seus movimentos e tornando-se cliente ativo e não paciente passivo dos acontecimentos.
O que a vida está nós dizendo agora? O que ela quer nos ensinar? O que ela quer em nos curar ou transformar?
É uma pergunta que constantemente temos que nos fazer.